Postado em 06 de Agosto de 2015 às 10h49

Eu pergunto e você responde: Como vais? Tudo bem!!!

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Estranho, mas diariamente repetimos essa pergunta para várias e várias pessoas, senão com todas as que conversamos durante o dia.

Estranho porque nem sempre recebemos ou damos a resposta correta a esta pergunta.

Dia destes, eu estava aguardando na recepção de um condomínio empresarial para ser atendido pelo diretor de uma multinacional, quando entra um Sr. e como de hábito ele pergunta para o recepcionista: Como vais? O recepcionista responde: Tudo bem e com você? Aquele homem respondeu prontamente, tudo bem. Assim que o Sr. retirou-se, o recepcionista fez o seguinte comentário: Vê se pode, esse aí, perdeu a família, perdeu emprego, vive de favor e diz que está tudo bem.

Aquilo fez-me fazer uma analise sobre o Como vais? É certo responder tudo bem se não está tudo bem? Parece simples, bobo, mas tem sentido.

Acredito que quanto mais afirmamos com otimismo, positivismo, independente do momento ou situação a qual estamos passando, devemos encarar os fatos de frente, não aceitando as mazelas, mas sim aprendendo e tirando proveito delas, com o poder da mente amenizar as dores, sofrimento e desilusões.

Costumo dizer que somos frutos do que plantamos e semeamos. Se o que plantamos são palavras de pessimismo, negativismo, obviamente que a colheita não será diferente.

Estamos vivendo num momento onde a humanidade valoriza, enaltece e da ênfase mais as coisas e notícias ruins do que as boas. Falar de alguém na maioria das vezes de forma pejorativa, destrutiva é mais fácil do que procurar algo de positivo nos outros, parece que a maioria não é suficiente pra nós, passando a impressão de que vivemos num mundo rodeado de pessoas ruins e más. Mas por que isso está ocorrendo? Onde está o Amor pelo próximo? Acabou, será que um dia existiu ou está longe? Já ouvi muitas pessoas dizerem que a mídia é a culpada, pois traz a tona notícias que desmotivam as pessoas, mostrando o lado verdadeiro da humanidade. Também não acredito nesta teoria, que esta seja a resposta correta, a mídia tem sim um papel fundamental na construção de uma sociedade melhor, mas o seu papel é disponibilizar e sensibilizar as pessoas do que fazer e do que não fazer, permitindo assim um livre arbítrio, porém as pessoas valorizam mais as notícias negativas, pessimistas.

Quer ver como isso é verdade? Quando as pessoas lêem um jornal à maioria já compra em virtude de uma manchete de algo violente, sanguinário, pasmem, mas as paginas de um jornal mais lidas são as páginas policiais (Sangue, desgraça). No tele jornal prestam mais atenção se for assuntos que falem sobre morte, assassinato, tragédia de forma geral. Você faz parte deste time? Se sim, você está sendo ou já está contaminado com a síndrome do pessimismo, negativismo sem se dar conta, fazendo parte da grande maioria. Essa corrente cresce em proporções muito maiores do que o inverso, pois, é cada vez mais comum conversarmos com pessoas que estavam de bem com a vida, que foram referência de felicidade e de repente, andarem cabisbaixas, desmotivadas, tranparecendo que suas vidas não tem mais sentido. Por que? Foram contaminadas com a síndrome do pessimismo, do negativismo e para muitos, tal síndrome é um bom alicerce para justificar seus fracassos, insucessos.

Pois bem, quero fazer uma convocação a todos para que desmistifiquem essa corrente de negativismo, pessimismo, para revertermos esta situação e colocarmos o trem no trilho correto, qual seja: o do positivismo, otimismo. Sempre que alguém te perguntar como vais? Responda: tudo bem, porém diferente do que você tem feito. Pense no que estas falando, por mais que as coisas não estejam como você planejou. Centralize, canalise sua força interior no otimismo, positivismo, e responda: TUDO BEM e verás que seu dia, sua semana, sua vida será muito melhor para você e quem estiver com você.

Então, Como vais?

Márcio Magalhães

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